ALERTA – Solidariedade à RÁDIO GRALHA – EL QUINTO – ELCA

alertaHá tempos os coletivos que ocupam junto com a comunidade estudantil e externa vem recebendo informações mentirosas e ameaças de despejo, seja da Reitoria da UFPR, seja também, inclusive, da gestão do DCE,  assim desgastando toda a energia que mantemos em auto-gerir as atividades e ações realizadas tanto dentro, mas principalmente fora do prédio.

O prédio foi ocupado já faz mais de um ano, com legitimação da última e da atual gestão do DCE. Além disso em Conselhos de Entidade de Base (CEB) e Assembléias Estudantis fomos legitimados por nosso uso político no espaço.

Cabe lembrar que o coletivo da Rádio Gralha é composto por muitas pessoas, de diversos bairros da cidades como da região metropolitana, que direta ou indiretamente praticam cotidianamente a democratização da mídia, denunciando violações de direito, anunciando atividades, a cena independente, ações políticas e debates que refletem a nossa própria realidade.

Essas ameaças demonstram claramente como há intenção em calar nossa iniciativa de democratizar diretamente a mídia!

O Áudio que voce pode ouvir clicando aqui demonstra claramente o tom de ameça de 4 homens que entraram no prédio na manhã de hoje, sábado, 04 de abril, aproximadamente as 09 da manhã.

Resistimos há 4 meses atrás, resistimos ONTEM, resistimos Hoje e resistiremos Sempre!

Não nos CALAREMOS!

A rádio é dos estudadxs, dos trabalhadorxs, dos desempregadxs, dos sem teto… de todxs!

Rádio Gralha, 106,1fm.

Zine Rádio Gralha + Antifa 16 + El Quinto

Clica Aqui para ver e baixar!

[COLOMBIA] – Barricada Sonora contra a violência policial

barricada sonoraIntegrantes da rede latitnoamericana de rádios livres convocam a promoção de debates sobre as atitudes policiais e a segurança nas cidades.

 

” Saludos gente de la RL(rádio livre). El 24 de febrero en Colombia se hacen jornadas frente/cotra la brutalidad policial y por el desmonte del ESMAD (Escuadron movil anti disturbios). Queremos que desde la radio nos unamos a esta jornada, con piezas sonoras que denuncien la violencia, la represión y las voces de los movimientos sociales y de las victimas de este tipo de abusos, y claro no sólo de Colombia[1] [2] [3] [4] ya que la brutalidad es un mal que se expande globalmente. Con el material que llegue, poder armar una programación que sea retransmitida, durante las movilizaciones, plantones o espacios de debate que se generen en esta fecha. Seguimos en Sintonía..”

 

Sabe-se que muita dessa violência que hoje é naturalizada muito tem a ver com o processo que se dá em naturalizar ao mesmo tempo em que criminaliza a juventude e as populações que se revoltam com a realidade[4]

Em Curitiba, nós por aqui também temos observado e
vivenciando um cotidiano de violência poĺicial, não só pelo
cenário de greves que os servidores públicos da educação básica
e superior, saúde e segurança pública estão construindo, mas também com
a população em situação de rua que pouco ou nada tem quando 
migra para a cidade e se depara com a truculência da polícia,
ou para a população que recentemente foi as ruas protestar 
pelas tarifas de ônibus que subiram grotescamente numa ambição 
cada vez maior dos empresários e do governo municípal e se
depararam também com a atitude impositiva da policia obstruindo 
a ocupação da prefeitura da cidade e de alguns espaços públicos
estratégicos para o movimento avançar.

Desta maneira, neste domingo(22) as 20hrs estaremos realizando um programa especial sobre o papel da polícia nas cidades e nas revoltas populares. O convite é aberto a todos(as) para contribuirem com suas percepções e experiências cotidianas.

Toda Solidariedade aos Colombianos! Barricada Sonora frente a truculencia policial! Comunicando a liberdade!

FORA POLICIA DO MUNDO!

 

[1]Paisagem Sonora da Repressão em Medelín (2013) Clica aqui

[2]Gravação de Controle de Estação Policial Colombiana (2014) Clica aqui

[3]Programa sobre as manifestações em Recife pelo La.M.A (2013) Clica aqui

[4]Programa sobre a ditadura Militar realizada pela Rádio Xibé (2014) Clica aqui

[5]Re-Leitura televisiva sobre as táticas black block e greves do ano de 2013 e 2014 Clica aqui

 

 

  • Posted on February 15, 201517:50 by Maldoror
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Cine Gralha [Uma Onda no Ar]

cine gralha domingo (14) as 15 hrs

cine gralha domingo (14) as 15 hrs

Respeitável comunidade ‘gralhesca’
o Coletivo da Rádio Livre Gralha convida todos e todas para uma inconfortável e deliciosa sessão de cineminha regada a cervejas e pipoca.

O filme que traremos neste domingo para debater é algo que para nós comunicadores populares e livres é de extrema importância. O filme de Helvecio Ratton UMA ONDA NO AR é um clássico sobre a liberdade de expressão, sobre a favela, sobre a rádio favela, sobre as rádios comunitárias, sobre a voz dos excluidos, sobre o Estado… enfim…

Também convidamos todos(as) a acompanhar os textos seguintes que estaremos debatendo nesse dia sobre o contexto histórico da comunicação livre e a legislação que circunda todo nosso cotidiano…

o Primeiro Texto da Jornalista Marisa Nunes, sobre a história do movimento de rádios livres
se encontra no portal do Centro de Mídia Independente.
Aqui

O segundo texto também de conteúdo histórico a cerca da legislação das rádios comunitárias e livres, do professor Mauro Sa Rego Costa, encontra-se aquiRádio, Arte e Política – cap 10 – As rádios livres e comunitárias no Brasil

esperamos todos lá!
Saudações gralhofonicas!
o espectro é nosso piá! Vamo pra cima deles!

GRALHA NA WEB ))

E voltamos com as atividades no blog com uma ótima notícia: Estruturamos nossa rede para levar a transmissão da Rádio Gralha além do espectro eletromagnético!

Lembre-se: a Rádio Gralha é uma rádio livre, uma rádio nossa, uma rádio sua, uma rádio gralha. Ela é aberta à livre participação de novos e velhos programadores, pessoas que queiram construir o coletivo de mídia livre, compor o movimento anti-capitalista e/ou apenas conhecer a proposta, o ambiente e curtir 🙂

Leia o Manifesto Gralhofônico, a carta de princípios da rádio:
http://radiogralha.noblogs.org/post/2013/09/19/manifesto-gralhofonico-2/

Curta nossa página no facebook:
https://www.facebook.com/RadioGralha

Conheça o Rizoma das Rádios Livres:
Rizoma de Rádios Livres

Intervenção Gralhofônica – O Vôo da Gralha

Gralha facebook

Salve salve seres terráqueos! Rádio Gralha está finalmente zarpando, faremos uma intervenção na segunda feira 10/02 dia de volta às aulas para divulgar a idéia e pedir seu apoio. Àqueles interessados em fazer parte da experiência radiofônica de mídia livre estamos de asas e portas abertas!

Todos estamos cansados das mentiras e besteiras veiculadas pela mídia tradicional, coporativa e institucional, então ao invés de assumir o papel passivo de simplesmente reclamar, nos tornemos comunicadores livres e populares!

A Rádio Gralha está aqui para veicular sua palavra, seu manifesto, sua poesia, sua música, suas opiniões e criar acessibilidade com a comunidade!

Entre em contato e venha participar:
facebook.com/RadioGralha
radiogralhacwb@gmail.com
radiogralha@lists.riseup.net

1ª FESTA DA RÁDIO GRALHA – 16/11/2013

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Salve, fantasmas do espectro eletromagnético! Temos o prazer de anunciar a primeira grande festa da RÁDIO GRALHA! Se dia 15 de Novembro é o Dia da República das Bananas, dia 16 de Novembro será o Dia da INTERFERÊNCIA! Sim, amigos, a gralha estará em pleno vôo transmitindo para seus cérebros inquietos os sons dos nossos convidados de honra que serão as bandas
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fazendo uma sonzeira com muito rock n’ roll, blues, psicodelia, funk, groove e tropicalismos pra agitar o cerebelo!
Venderemos:
CERVEJAS
CACHAÇAS CURTIDAS
CIGARROS DE PALHA
LARICAS
Traga sua arte, seus instrumentos, suas poesias, seus manifestos, suas ideias mais loucas e sua insaciável vontade de viver e se expressar para transmitirmos tudo via streaming para o mundo todo e na rádio FM para nós mesmos!
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A festa será na JURUHOUSE – Casa alto astral que é como um centro cultural e fica logo ali no Mercês/Vista Alegre. Você pode chegar lá com o ônibus CANAL DA MÚSICA que sai da Praça Santos Andrade na frente do Teatro Guaíra ou de bicicleta/carro pelo seguinte caminho:
Chega na AVENIDA MANOEL RIBAS e segue reto até a BIFURCAÇÃO onde haverá uma GRANDE COLUNA COM UM LEÃO ALADO e vira à direita na RUA VICTÓRIO VIEZZER, segue mais algumas quadras e entra à direita na rua DEP. JOÃO FERREIRA NEVES. Segue mais um pouco atento à sua ESQUERDA e verá a JURUHOUSE com seu muro baixo na frente do condomínio FILADELFIA.
MAPA:
MAPA

Evento no Facebook:
https://www.facebook.com/events/1418380051713031/?notif_t=plan_user_joined

VENHA CURTIR, CONHECER A RÁDIO GRALHA E FAZER PARTE DA CRIAÇÃO DA MÍDIA LIVRE POPULAR EM CURITIBA E REGIÃO!

MANIFESTO GRALHOFÔNICO

“O homem animal só se transforma em ser humano, isto é pensante, só pela conversação. A sua individualidade humana, a sua liberdade, é pois produto da coletividade.” – Mikhail Bakunin

_________________________Manifesto Gralhofônico____________________

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A Rádio Gralha é um coletivo horizontal (não-hierárquico), plural, não-representativo, independente e autogestionado, composto por pessoas envolvidas nas lutas comunitárias, sociais, estudantis, contra-culturais, ambientais e dispostas a se comunicar pela radiodifusão em frequência modulada (FM).

A inciativa de uma rádio livre, sem concessão e sem fins lucrativos (não-comercial), se embasa no Artigo XIX da Declaração Universal dos Direitos Humanos, no Artigo XIII do Pacto de San Jose da Costa Rica e no Artigo V da Constituição da República Federativa do Brasil, ou seja, é considerada um direito, estando este aberto a qualquer indivíduo que queira participar e produzir material para ser veiculado.

Não somos profissionais, nem temos exigências quanto a especialização ou conhecimento técnico de seus participantes. Como um coletivo livre estamos abertos à participação de toda comunidade, tanto na programação quando na gestão.

A Rádio Gralha não é neutra – está ao lado daqueles/as em movimento pela transformação social! – o que não deve ser confundido com a necessidade de manter-se imparcial no que tange a procedimentos jurídicos envolvendo indivíduos. Esperamos uma atitude construtiva e tolerante entre os/as participantes da Rádio. Afinal, queremos juntar forças, não lutar entre nós.

Quanto ao conceito de liberdade utilizado pela Rádio, entendemos que: A liberdade é construída com inserção nas lutas dos povos em movimento, sua história e complexidade e não apenas como uma manifestação individual. Ainda assim, acreditamos que esta construção coletiva deve ocorrer sem anulação das subjetividades.

Não buscamos a legitimação dentro dos modelos institucionais, os quais reforçam a manipulação e comercialização da informação. Ou seja, a rádio se define pelo próprio conceito, “livre”, devendo agir desprendida das amarras do sistema, não trazendo em seu conteúdo nenhum tipo de publicidade comercial ou vínculos governamentais.

A propaganda de partidos políticos, instituições ou de grupos religiosos não será permitida e não terá representatividade na rádio, visto acreditarmos que estas já tem grande espaço reservado em outras mídias. Entretanto o coletivo está aberto às manifestações e posições políticas ou religiosas. Nenhum desses elementos impede a participação das pessoas na construção e programação da rádio. Também não admitimos programas com orientação e propaganda discriminatória, seja contra etnia, crença, religião, orientação sexual, gênero, etc.

Para nós, comunicar implica o diálogo horizontal entre as pessoas. A profusão de informações que se acumulam a partir de um único emissor tem uma lógica irracional e monocultural, servindo apenas ao controle capitalista das massas e à desinformação do povo. Prezamos pelo dissenso entre discursos ao invés do consenso arquitetado pela massificação, estimulando o papel do receptor como agente ativo na formação de sua opinião e o incentivando a se tornar também um transmissor.

A rádio tem como propósito a multiplicação do conhecimento para fortalecer e relatar novas formas de organização popular ( por transporte público, saúde de qualidade, moradia popular, educação libertária, redes de economia solidária, luta indigenista e pela terra, etc.); relatar o cotidiano dos/as oprimidos/as e as iniciativas de comunicação independente (como rádios e TVs livres e comunitárias, murais e jornais de bairro, etc.); denunciar o Estado e as corporações; analisar a mídia, os movimentos sociais e formas de atuação política; estimular a produção audiovisual que vise a transformação da sociedade ou que retrate as realidades dos/as excluídos/as e as lutas dos novos movimentos e outras rádios comunitárias na divulgação de eventos gratuitos e abertos ao público em geral; dar voz para coletivos bem como fomentar debates, promover eventos de música e vídeo independentes, e discussões sobre cultura digital, artivismo, direitos autorais, monopólio da comunicação e indústria fonográfica, entre outras oficinas e aulas públicas.

Além do contexto ativista e socio-político, onde abrimos o espaço para grupos e ideologias, a rádio trabalhará também pela difusão da produção artística local, seja esta musical, literária, de artes visuais, entre outros gêneros. Ambas estão interligadas, tanto arte como revolução fazem parte dos mesmos desejos, o desejo da livre expressão, de críticas e de reivindicação de direitos.

Funcionamos através do esforço de voluntários, de doações materiais, financeiras e principalmente de boa vontade.

Esta carta foi escrita a partir de um processo coletivo e é passível de alterações, conforme as demandas e discussões da Rádio Gralha. Seja quem possa estar lendo agora estas palavras, saiba que existe alguém neste momento ou instante realizando proezas revolucionárias.

Contato: radiogralha@lists.riseup.net
radiogralha.noblogs.org

“As rádios livres representam uma utopia concreta.”
– Félix Guattari